Esta obra volumosa reflete muito da experiência de caminheiro que as rotas de Santiago proporcionaram ao seu autor. Nela estão contemplados os oito principais caminhos consagrados pela tradição e que, desde a Idade Média, são percorridos pelos milhares de peregrinos de Santiago de Compostela, e que também Carlos Azevedo cumpriu, e que podem visualmente ser observados nos vários mapas facultados dos percursos. Depois de um período de algum declínio que estas rotas sofreram, com o aparecimento de outros lugares de peregrinação de devoções mais recentes, o Caminho de Santigado voltou, mais proximamente, a beneficiar de um grande recrudescimento, suscitando entusiasmos que pareciam votados a algum esmorecimento. São já largas as centenas de caminheiros que, todos os anos, vão engrossando este novo caudal, revigorando o fluxo desses caminhos ancestrais - o Português, o Francês, o Aragonês, o do Norte, o da Prata, o Sanabrês, o Primitivo, o Finisterra - que o autor fez e cujas experiências de ordem física (os oito caminhos) e espiritual (o nono caminho) quis verter nestas páginas. Nelas, partilha com o leitor, através de uma narrativa simples e aliciante, « dados históricos e cronológicos, levantamento cultural, patrimonial, lendas, tradições, curiosidades etnográficas, científicas, exotéricas, bem como registos demográficos e distâncias percorridas », de todos os lugares por onde passou, onde pernoitou, onde se alimentou e muito do carácter íntimo que todas estas experiências lhe suscitaram no domínio da conjetura, da meditação e da reflexão.
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Esta obra volumosa reflete muito da experiência de caminheiro que as rotas de Santiago proporcionaram ao seu autor. Nela estão contemplados os oito principais caminhos consagrados pela tradição e que, desde a Idade Média, são percorridos pelos milhares de peregrinos de Santiago de Compostela, e que também Carlos Azevedo cumpriu, e que podem visualmente ser observados nos vários mapas facultados dos percursos. Depois de um período de algum declínio que estas rotas sofreram, com o aparecimento de outros lugares de peregrinação de devoções mais recentes, o Caminho de Santigado voltou, mais proximamente, a beneficiar de um grande recrudescimento, suscitando entusiasmos que pareciam votados a algum esmorecimento. São já largas as centenas de caminheiros que, todos os anos, vão engrossando este novo caudal, revigorando o fluxo desses caminhos ancestrais - o Português, o Francês, o Aragonês, o do Norte, o da Prata, o Sanabrês, o Primitivo, o Finisterra - que o autor fez e cujas experiências de ordem física (os oito caminhos) e espiritual (o nono caminho) quis verter nestas páginas. Nelas, partilha com o leitor, através de uma narrativa simples e aliciante, « dados históricos e cronológicos, levantamento cultural, patrimonial, lendas, tradições, curiosidades etnográficas, científicas, exotéricas, bem como registos demográficos e distâncias percorridas », de todos os lugares por onde passou, onde pernoitou, onde se alimentou e muito do carácter íntimo que todas estas experiências lhe suscitaram no domínio da conjetura, da meditação e da reflexão.